sábado, 8 de agosto de 2015

Música de anónimo do século XVII - José Manuel Teixeira da Silva

Recebe a música de cada vez anónima
nos dedos que fogem e duram fulminantes
ou descansam de leve no instrumento etéreo
que chegou de um século seguinte

A vastidão do dia afina-se no embalo das vidas
são correntes de um ar que nos transporta
repercutido silêncio exposto
mas só agora plenamente alheio