Só o barbeiro
Julga que adormeço
Saboreio
o tempo
Sigo as bicadas
a desenharem-se no pescoço
a sombra das orelhas
Rio com as cócegas
Vejo
Como na infância
A mão pousando a tesoura em forma de A
Oiço falar de jogos
E adormeço
António Reis, Poemas Quotidianos
________________________________________________________
TEXTO NÃO LITERÁRIO:
IDA AO BARBEIRO
O homem foi cortar o cabelo. Sentou-se. O barbeiro cortou-lhe o cabelo. O homem adormeceu enquanto o barbeiro cortava.
Sem comentários:
Enviar um comentário