Deixei as mãos no prado
a cortar azedas...
E aqui estou deitado
ao sol das veredas.
Ah! Estas manhãzinhas
de mãos sem cadeias.
Brincam as minhas.
(Suam as alheias.)
O pior é se aparece alguma bruxa de unhas pretas
a vomitar brasas
e as caça, confundindo as mãos com borboletas
de cinco asas.
José Gomes Ferreira
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